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Coletivo Negras promove ações educativas antirracistas pelo Dia da Consciência Negra

25 de novembro de 2024. Visualizações: 137. Última modificação: 25/11/2024 11:27:15

O Coletivo Negras, Projeto de Extensão da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa), realizou uma série de atividades educativas em Natal e Jucurutu em alusão ao Dia da Consciência Negra e ao Novembro Negro. Com o objetivo de promover a educação para as relações étnico-raciais e a inclusão, o grupo desenvolveu palestras, oficinas e diálogos com professores, alunos e profissionais da educação básica.

As ações, que integram o projeto Coletivo Negras na Ufersa e Comunidades (2024), ocorreram na Escola Municipal José de Andrade Frazão, localizada na Zona Norte de Natal, no dia 18 de novembro, e na Escola Municipal Janúncio Afonso, em Jucurutu, no dia 19. No total, 70 professores e 900 alunos participaram das atividades, que incluíram oficinas como “Abayomi e Turbante” e “Arte Pintura Afro”, ministradas pelas estudantes Elisete Sena e Luiza Maria, do curso de Educação do Campo (LEDOC), e pela egressa Isla Mayara.

A programação contou também com a palestra “Diálogos Antirracistas: Racismo, Educação Antirracista e Ensino”, que trouxe reflexões sobre a importância de práticas educativas voltadas para o combate ao racismo e a valorização da diversidade cultural.

Coordenado pela professora Ady Canário e com a professora Auristela Crisanto como vice-coordenadora, o Coletivo Negras integra o Departamento de Ciências Humanas e o Centro de Ciências Sociais Aplicadas e Humanas (CCSAH/Ufersa). O projeto é apoiado pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (PROEC) e mantém parcerias com o Baobá Teatro de Temática Científica e dez escolas públicas. Seu foco é contribuir com o acesso e permanência de estudantes na universidade, em especial mulheres negras, quilombolas, indígenas e de outras comunidades vulneráveis, sempre em diálogo com suas realidades.

As ações realizadas reafirmam o compromisso do Coletivo com a construção de uma educação inclusiva e antirracista, fortalecendo a consciência histórica e cultural entre educadores e estudantes. Esta foi a primeira celebração do Dia da Consciência Negra como feriado nacional, e as atividades foram conduzidas com entusiasmo, promovendo aprendizado e diálogo no chão das escolas públicas.